No dia 20 de fevereiro de 2018, um marco para a história de Jacarepaguá: foi posta a placa de reconhecimento e identificação pelo IPHAN do Sítio Arqueológico do Engenho do Camorim.





A arqueóloga Sílvia Peixoto vem desenvolvendo nesse espaço pesquisas para seu Doutorado desde o final de 2016, e através das escavações resgatou milhares fragmentos de materiais arqueológicos datados do século XVII, ou seja, dos primeiros momentos do Engenho.
Durante o desenvolvimento de suas pesquisas, Sílvia abraçou a luta do Quilombo do Camorim e nos ajudou imensamente, revertendo seu trabalho para um enorme bem e expandindo o horizonte na batalha pela preservação do espaço remanescente quilombola do Camorim. Isso foi materializado com a colocação da placa de reconhecimento no Quilombo pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que é federal e vinculado ao Ministério da Cultura.
A partir de hoje há um símbolo físico de reconhecimento federal do Quilombo do Camorim como sítio arqueológico, logo, patrimônio histórico.
Estamos imensamente felizes por este acontecimento tão aguardado e gratificante, pois tudo que fazemos é buscando o resgate, o reconhecimento e a preservação da história, cultura e da natureza nessa área ancestral. É uma luta difícil e contínua, e que só conseguimos devido aos amigos que fazemos durante a trajetória. Somos muito gratos por tudo e todos que participam dessa jornada que é benéfica para a história do Brasil como um todo, reconhecendo que ainda temos muito a conquistar.
A Associação Cultural Quilombo do Camorim (ACUQCA) agradece imensamente à arqueóloga e grande amiga Sílvia Peixoto que foi peça chave nessa conquista, ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA), ao Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB) e à todos os colaboradores e simpatizantes de nossa luta!

